quinta-feira, julho 18, 2013

FORMAÇÃO - CONSELHO PAROQUIAL ESTUDANDO O DOCUMENTO 104


O Conselho de Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima está estudando em suas reuniões ordinária o Documento da CNBB para avaliar melhor o seu trabalho de comunidades e de renovação pastoral da paróquia.
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Documento
Estudo da CNBB - 104

COMUNIDADE DE COMUNIDADES:
UMA NOVA PARÓQUIA

CAPÍTULO I

PERSPECTIVA BÍBLICA

6. Toda a comunidade cristã encontra sua inspiração naquelas comunidades que o próprio Jesus Cristo fundou por meio dos apóstolos, na força do Espírito Santo. Para que a renovação paroquial ocorra a partir de Cristo, é preciso revisitar o contexto e as circunstâncias nas quais o Senhor Jesus estabeleceu a Igreja primitiva. O objetivo é identificar alguns elementos bíblicos que permitam iluminar o entendimento da paróquia como comunidade de comunidades.

1.1. Recuperar a comunidade

7. No antigo Israel, o clã, a comunidade, era a base da convivência social. Nele estava a proteção das famílias e das pessoas, a garantia da posse da terra e a defesa da identidade. Era a maneira concreta de o povo daquela época encarnar o amor de Deus no amor ao próximo.

8. No tempo de Jesus, porém, devido à política do Império Romano e ao sistema da religião imperial, a vida comunitária estava se desintegrando. A estrutura da sinagoga continuava existindo, mas a comunidade estava se enfraquecendo. Os impostos aumentavam e endividavam famílias (cf. Mt 22,15- 22; Mc 12,13- 17; Lc 20,26). A ameaça de escravidão crescia. Havia repressão violenta por parte dos romanos que obrigavam a população a acolher os soldados e dar-lhes hospedagem. Isso levava as famílias
a se fecharem dentro das suas próprias necessidades. Muitas pessoas ficavam sem ajuda e sem defesa, como as viúvas, os órfãos, os pobres (cf. Mt 9,36).

9. O fechamento era reforçado pelo sistema religioso. Quem dedicava sua herança ao Templo podia deixar seus pais sem ajuda. Isso enfraquecia o quarto mandamento que era a força da comunidade (cf. Mc 7,8- 13). Por vezes, a Lei de Deus era interpretada para legitimar a exclusão. A noção de Deus que a estrutura religiosa e a interpretação oficial da Lei comunicavam ao povo já não era mais a imagem de amor e de misericórdia do tempo dos profetas.

10. Para que o Reino de Deus pudesse manifestar- se, novamente, na convivência comunitária do povo, as pessoas precisavam ultrapassar os limites estreitos da sua pequena família e se abrir novamente para a grande família, para a comunidade: uma família de famílias. Jesus deu o exemplo. Quando sua própria família tentou apoderar- se dele, reagiu e disse: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mc 3,34- 35). Ele quis evitar que sua família se fechasse sobre si. Jesus alargou o horizonte da família.

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