sábado, maio 18, 2013

Pentecostes, nasce a Igreja. - Pe. Assis


Pentecostes, nasce a Igreja. 


Chegamos ao ponto culminante da Páscoa, o Domingo de Pentecostes. Com esta festa litúrgica encerra-se o tempo pascal, centrado no mistério de Cristo Ressuscitado e glorioso.
Os textos litúrgicos da festa de Pentecostes sublinham a importância fundamental da presença do Espírito Santo na vida da Igreja. Na Sagrada Escritura, frequentemente se fala do Espírito do Senhor, do Espírito de Cristo, do Espírito da Verdade etc. Os teólogos interpretam todas estas expressões fundamentalmente em um único sentido: se trata do Espírito Santo.
A cena de Pentecostes, descrita nos Atos dos Apóstolos (cf. At 2,1-11), é muito rica em símbolos com grande significado religioso. “Lucas situa a efusão do Espírito Santo sobre o grupo dos discípulos de Jesus reunidos em oração durante a festa hebraica do Pentecostes (v. 1). O dom do Espírito é acompanhado por fenômenos extraordinários (‘forte rajada de vento’, ‘uma espécie de línguas de fogo’: cf. vv.2-3) e por um efeito carismático (‘falar outras línguas’: v. 4). O acontecimento adquire imediatamente ressonância universal, devido à presença, em Jerusalém, de judeus provenientes de varias partes do mundo, cada um deles capaz de compreender na sua língua o que O Espírito Santo faz dizer aos Apóstolos (vv. 5-11)”. (Casarin, 2009.)
Lucas narra a chegada do Espírito como se narram no Antigo Testamento as manifestações de Deus. Em especial, nos textos em que Deus faz Aliança com seu povo no Sinai. A festa judaica de Pentecostes fazia memória deste acontecimento, se fala também de fenômenos parecidos: ruídos, ventos, estrondos, trovões… é o momento fundacional de Israel como povo de Deus. O mesmo acontece no Novo Testamento. Já reunidos por Jesus, se constitui agora a comunidade plenamente em Igreja, em comunidade que ora, prega e convive: sem medo e com alegria. Esta Igreja no dia de Pentecostes recebe o dom do Espírito Santo. É a Nova Lei, que faz possível a criação de uma humanidade nova, uma vida nova que é participação antecipada da vida divina. Uma vida ideal, de liberdade, de paz, de alegria, de perdão e de comunidade.
Na criação de uma humanidade nova, de um grande corpo do qual cada um de nós faz parte, o Espírito torna possível a unidade graças à diversidade e não a unidade apesar da diversidade: sendo diferentes, tendo cada um características pessoais e gozando de dons distintos, todos temos que estar implicados na

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