Pentecostes, nasce a Igreja.
Chegamos ao ponto culminante
da Páscoa, o Domingo de Pentecostes. Com esta festa litúrgica encerra-se o
tempo pascal, centrado no mistério de Cristo Ressuscitado e glorioso.
Os textos litúrgicos da festa de
Pentecostes sublinham a importância fundamental da presença do Espírito Santo
na vida da Igreja. Na Sagrada Escritura,
frequentemente se fala do Espírito do Senhor, do Espírito de Cristo, do
Espírito da Verdade etc. Os teólogos interpretam todas estas expressões
fundamentalmente em um único sentido: se trata do Espírito Santo.
A cena de Pentecostes, descrita
nos Atos dos Apóstolos (cf. At 2,1-11), é muito rica em símbolos com grande
significado religioso. “Lucas situa a efusão do Espírito Santo sobre o grupo
dos discípulos de Jesus reunidos em oração durante a festa hebraica do
Pentecostes (v. 1). O dom do Espírito é acompanhado por fenômenos
extraordinários (‘forte rajada de vento’, ‘uma espécie de línguas de fogo’: cf.
vv.2-3) e por um efeito carismático (‘falar outras línguas’: v. 4). O
acontecimento adquire imediatamente ressonância universal, devido à presença,
em Jerusalém, de judeus provenientes de varias partes do mundo, cada um deles
capaz de compreender na sua língua o que O Espírito Santo faz dizer aos
Apóstolos (vv. 5-11)”.
(Casarin, 2009.)
Lucas narra a chegada do Espírito
como se narram no Antigo Testamento as manifestações de Deus. Em especial, nos textos
em que Deus faz Aliança com seu povo no Sinai. A festa judaica de Pentecostes fazia
memória deste acontecimento, se fala também de fenômenos parecidos: ruídos,
ventos, estrondos, trovões… é o momento fundacional de Israel como povo de Deus.
O mesmo acontece no Novo Testamento. Já reunidos por Jesus, se constitui agora
a comunidade plenamente em Igreja, em comunidade que ora, prega e convive: sem
medo e com alegria. Esta Igreja no dia de Pentecostes recebe o dom do Espírito
Santo. É a Nova Lei, que faz possível a criação de uma humanidade nova, uma
vida nova que é participação antecipada da vida divina. Uma vida ideal, de
liberdade, de paz, de alegria, de perdão e de comunidade.
Na criação de uma humanidade
nova, de um grande corpo do qual cada um de nós faz parte, o Espírito torna
possível a unidade graças à diversidade e não a unidade apesar da diversidade:
sendo diferentes, tendo cada um características pessoais e gozando de dons
distintos, todos temos que estar implicados na
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