Jesus hoje nos instrui a nós que também somos seus discípulos e
discípulas, e que escutamos sua palavra como Palavra de Deus, sobre a relação
entre a atitude do cristão e o dinheiro, a riqueza e a acumulação de bens.
Jesus, em tom de advertência falou sem meias palavras, para que todos
entendamos: “Ninguém pode servir a dois senhores... Não podeis servir a
Deus e ao dinheiro.” (Lc
16,13)
“Riqueza e pobreza nas páginas de Lucas
revestem-se de uma grande importância, pela didática e pelo valor muitas vezes
em contraste com o Evangelho. Se a pobreza é uma das condições fundamentais
para acolher a salvação de Deus, a riqueza não colocada ao serviço do Reino
constitui um obstáculo intransponível no caminho da conversão e do seguimento
de Jesus. O episódio do jovem rico (cf. Lc 18,18-23), o qual
perguntava ao Mestre que é que devia fazer para ter a ‘vida eterna’, e perante
o convite a vender os bens e distribuí-los aos pobres se afasta triste, é
paradigmático para compreendermos a perspectiva dos evangelistas acerca da
riqueza e da sua relação com o Reino. Esta visão está radicalizada em Lucas,
que nas bem-aventuranças coloca em primeiro lugar precisamente os pobres:
‘Felizes de vós, os pobres, porque o reino de Deus vos pertence.’ (Lc
6,20)
Paralelmente, apresenta a condição muito menos tranquilizadora dos ricos: ‘Ai
de vós, os ricos, porque já tendes a vossa consolação’. (6,24)
(Casarin, 2010.)
Sem dúvida nenhuma, a advertência de Jesus sobre o perigo do dinheiro e
das riquezas nos atinge a todos, porque todos nos importamos com o dinheiro. Se
eu disser que o dinheiro não me preocupa é mentira, porque tenho que pensar
como pagar as contas da paróquia. E assim como se passa comigo, passa-se também
com todos vocês, porque estamos metidos nesta sociedade em que nada se pode
fazer sem dinheiro.
VEJA MAIS AQUI: CLIQUE AQUI!
Comentar o que Padre? O senhor já disse tudo e mais um pouco, sábias palavras.
ResponderExcluir