sábado, maio 11, 2013

O PONTO DE PARTID A DA IGREJA - Padre Assis


O PONTO DE PARTIDA DA IGREJA


Estamos nos últimos dias deste tempo pascal celebrando este VII Domingo da Páscoa, Festa da Ascensão do Senhor. Jesus se vai ao céu, mas fica conosco. Esse é o grande mistério de nossa fé.
Dizem que o dia em que Jesus ascendeu, ali perto de Betânia, a Igreja se fez adulta. Abandonou a infância e a adolescência que tinha vivido junto a Jesus. A nós se nos há de ocorrer o mesmo. Temos de nos transformar em cristãos adultos. E esperar a chegada do Espírito em Pentecostes "que nos ensinará tudo".
São Lucas, (cf. At 1,1-11) depois de escrever seu evangelho, empreende também com a inspiração divina a tarefa de narrar o que ocorreu depois que Jesus ressuscitara e subira aos céus. É a história dos começos da Igreja, esses tempos fundacionais nos quais a mensagem cristã começa a proclamar-se como um ensinamento novo e surpreendente que havia de transformar o mundo. Assim nos refere que o Senhor, antes de subir à sua glória e enviar-lhes a força avassaladora do Espírito, “durante quarenta dias apareceu-lhes e lhes falou do que concerne ao Reino de Deus.” (v. 3)  
Foram quarenta dias de amável intimidade com o Senhor, “no decurso destes dias foi afastado o medo da morte cruel e proclamada a imortalidade não apenas da alma, mas também do corpo. Nestes dias mediante o sopro do Senhor, todos os apóstolos receberam o Espírito Santo; nestes dias foi confiado ao apóstolo Pedro, mais que a todos os outros o cuidado do rebanho do Senhor, depois de ter recebido as chaves do reino.
Durante esses dias, o Senhor juntou-se, como um terceiro companheiro, a dois discípulos em viagem, e para dissipar as sombras de nossas dúvidas repreendeu a lentidão de espírito desses homens cheios de medo e pavor. Seus corações, por ele iluminados, receberam a chama da fé; e à medida que o Senhor ia lhes explicando as Escrituras, foram se convertendo de indecisos que eram em ardorosos. E mais: ao partir o pão, quando estavam sentados com ele à mesa abriram-se-lhes os olhos...
Durante todo esse tempo, passado entre a ressurreição e ascensão do Senhor, a providência de Deus esforçou-se por ensinar e insinuar não apenas aos olhos, mas também aos corações dos seus que a ressurreição do Senhor Jesus Cristo era tão real como o seu nascimento, paixão e morte.” (São Leão Magno, 2000.)
Foram então estes dias nos quais foram suavizados com sua grata recordação as pedras e espinhos dos caminhos que os apóstolos haveriam de percorrer. Por isso o Senhor lhes volta a falar do que lhes disse desde o princípio, de que o Reino de Deus estava próximo, de que a salvação conseguida com seu sacrifício na cruz alcançaria todos os tempos e lugares.
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