Padre José Assis Pereira Soares
Não se pode entender o Advento sem a
conversão de todos e cada um de nós. E, portanto a figura de João Batista se
apresenta como algo muito importante. João Batista é um personagem singular. O
eco de sua pregação nos chega até nossos dias neste segundo domingo do Advento.
Fiel sempre a sua vocação e a sua missão
com humildade, nem sequer "se sentia digno de desatar a correia das
sandálias” (Lc 3,16) daquele a quem anunciava. Sua mensagem ascética atraia as
multidões. É uma mensagem que se fazia duríssima com os poderosos: "Não te
é permitido viver com a mulher de teu irmão" (Mt 14,4); cortante com os
fariseus: "Raça de víboras!"; forte com os soldados: "A ninguém
molesteis com extorsões; não denuncieis falsamente e contentai-vos com o vosso
soldo" (Lc 3,14); suplicante com os publicanos: "Não deveis exigir
nada além do que vos foi prescrito". (lc 3,13) E tudo isto consciente de
que estava "preparando o caminho do Senhor", "endireitando suas
estradas".
Como nos faz falta um João Batista em
nossos dias! Nestas cidades transbordantes de gente, de multidões massificadas,
nestas cidades que por outro lado são verdadeiros desertos, está fazendo falta
que apareça João com sua mensagem: "Eu sou a voz do que clama no
deserto".
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