domingo, dezembro 09, 2012

Caminhos de Conversão


Padre José Assis Pereira Soares
 Seguimos nossa preparação para o Natal neste tempo de Advento. O Natal é, junto com a Páscoa, o momento mais relevante de nossa fé cristã católica, porque celebramos Deus que assumiu nossa condição humana e se fez como um de nós, e assim pode nos dar esperança porque é capaz de entender nossa humanidade e nossa debilidade, porque fez parte dela fazendo-se menino e nascendo em um presépio pobre e humilde. Por isso o evangelho de hoje (cf. Lc 3,1-6) situa, com dados históricos, com um montão de nomes e cargos dos políticos da época, e com uma data concreta, “o ano décimo quinto do império de Tibério César”, para ajudar-nos a situar tanto Jesus como João o Batista em um contexto histórico e geopolítico, nas entranhas mesmas da história, que desde então é “história de salvação”.
Não se pode entender o Advento sem a conversão de todos e cada um de nós. E, portanto a figura de João Batista se apresenta como algo muito importante. João Batista é um personagem singular. O eco de sua pregação nos chega até nossos dias neste segundo domingo do Advento.
Fiel sempre a sua vocação e a sua missão com humildade, nem sequer "se sentia digno de desatar a correia das sandálias” (Lc 3,16) daquele a quem anunciava. Sua mensagem ascética atraia as multidões. É uma mensagem que se fazia duríssima com os poderosos: "Não te é permitido viver com a mulher de teu irmão" (Mt 14,4); cortante com os fariseus: "Raça de víboras!"; forte com os soldados: "A ninguém molesteis com extorsões; não denuncieis falsamente e contentai-vos com o vosso soldo" (Lc 3,14); suplicante com os publicanos: "Não deveis exigir nada além do que vos foi prescrito". (lc 3,13) E tudo isto consciente de que estava "preparando o caminho do Senhor", "endireitando suas estradas".
Como nos faz falta um João Batista em nossos dias! Nestas cidades transbordantes de gente, de multidões massificadas, nestas cidades que por outro lado são verdadeiros desertos, está fazendo falta que apareça João com sua mensagem: "Eu sou a voz do que clama no deserto".
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