Pe. José Assis Pereira Soares - Pároco de Fátima - Campina Grande PB
Percorremos um longo caminho de 53 semanas
conduzido pelo Espírito Santo. Durante esses meses acolhemos a Palavra de Deus
e compartilhamos no altar a Eucaristia. Celebramos a encarnação do Verbo, no
ciclo do Natal, celebramos o imenso amor de Jesus na sua Paixão, Morte e suas
horas de glória na manhã da Ressurreição. Assistimos emocionados ao longo do
Tempo Comum, na cadencia semanal aos encontros e desencontros de Jesus com
mestres da lei e fariseus. Vimos como Ele é um Deus que salva os pecadores,
cura os enfermos, ressuscita mortos e alimenta os famintos. Chegamos ao fim de
mais um Ano Litúrgico, este imenso arco que percorremos que tem em Jesus o
centro e a chave que interpreta o tempo e a história e a tudo dá sentido.
Com a solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo Rei
do Universo, coroamos este Ano Litúrgico, tudo o que aconteceu em nossas
igrejas, comunidades, paróquias e em nossa vida pessoal centrada no Mistério
Pascal de Cristo. Se assim caminhamos, não é difícil entender, assimilar e
celebrar hoje esta solenidade litúrgica. O Concilio Vaticano II situa esta
celebração no último domingo do tempo comum e, portanto, como final do Ano Litúrgico,
significando com isto que Cristo reinará no final dos tempos. Este Reino de
Cristo é um dos grandes sonhos dos cristãos e é uma forma de viver, um estilo
de vida, uma fórmula de amor e uma entrega aos irmãos e irmãs enquanto amamos a
Deus sobre todas as coisas.
Toda outra compreensão do “Reino de Deus” e de
Jesus Cristo “Rei do Universo”, toda tentação de associá-lo aos “reinos” deste
mundo, distorce totalmente o sentido desta solenidade litúrgica e nos separa do
projeto de Deus. A Igreja adora Jesus Cristo, Filho de Deus e Rei eterno, a “Testemunha
digna de fé”. VEJA MAIS NA PÁGINA DE ARTIGOS EM
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