Aproximadamente 900 anos antes de
Cristo viveu um dos “homens de Deus” mais conhecidos da história da Salvação:
Elias, o protótipo do profetismo do Antigo Testamento, foi o “lutador” de Deus
para defender o povo de Israel da idolatria em que havia caído seguindo o rei
Acab, e, sobretudo a sua esposa a rainha fenícia Jezabel.
O Primeiro Livro dos Reis (cf. 1Rs 19,4-8) narra uma das cenas mais tocantes e excepcionais do profeta Elias. O profeta ameaçado de morte se encontra numa situação desesperadora; abatido, deprimido e solitário face à incompreensão e à perseguição de que é alvo, sente que falhou, que a sua missão está condenada ao fracasso e que a sua luta o conduziu a um beco sem saída; sente medo e está prestes a desistir de tudo. Para evitar o pior, ele foge.
“Há dois modos de encararmos a marcha de Elias fugindo. O primeiro modo é considerarmos a marcha do ponto de vista do profeta: trata-se de verdadeira fuga, no desespero, procurando o deserto um lugar para pôr-se a salvo. Sob esse aspecto, Elias é uma pessoa desestruturada internamente, a ponto de desejar a morte pelas mãos de Deus: “Agora basta, Senhor! Tira a minha vida, pois não sou melhor que meus antepassados!” (v. 4b) A desorientação do homem de Deus é tal a ponto de desejar morrer, desde que não seja pelas mãos do poder tirano de Jezabel. O segundo modo de lermos o episódio leva em conta a intenção de quem o escreveu. Aí não se trata mais de fuga, e sim de peregrinação. O ponto final dessa peregrinação não é a marcha para a morte; é o encontro com Deus no monte Horeb (Sinai), onde Deus se encontrou com Moisés, selando a Aliança com seu povo. Nessa peregrinação, Deus sustenta e protege o profeta, mostrando-se muito próximo, tocando-o, convertendo-o, insistindo para que coma e beba, em vista da longa caminhada (vv. 5-7). (Bortolini, 2006)
Se Elias vivesse em nossos dias o mandaríamos a um psiquiatra, porque o que ele tinha era uma grande depressão. Cansado pelo trabalho que Deus lhe havia encomendado, cheio das pessoas e até de si mesmo, angustiado pela perseguição, não encontra outra solução para seus problemas senão a morte. Mas, Deus não o deixa só. Deixa-o dormir, um sono restaurador, velando seu sono, depois por meio de um anjo restaura-lhe as forças alimentando-o com um pão cozido sobre pedras quentes e água. (cf.v. 6)...CONTINUE LENDO NA PÁGINA DE ARTIGOS PELO LINK ABAIXO: http://paroquiadefatimacg.blogspot.com.br/p/artigo-pe-assis.html
O Primeiro Livro dos Reis (cf. 1Rs 19,4-8) narra uma das cenas mais tocantes e excepcionais do profeta Elias. O profeta ameaçado de morte se encontra numa situação desesperadora; abatido, deprimido e solitário face à incompreensão e à perseguição de que é alvo, sente que falhou, que a sua missão está condenada ao fracasso e que a sua luta o conduziu a um beco sem saída; sente medo e está prestes a desistir de tudo. Para evitar o pior, ele foge.
“Há dois modos de encararmos a marcha de Elias fugindo. O primeiro modo é considerarmos a marcha do ponto de vista do profeta: trata-se de verdadeira fuga, no desespero, procurando o deserto um lugar para pôr-se a salvo. Sob esse aspecto, Elias é uma pessoa desestruturada internamente, a ponto de desejar a morte pelas mãos de Deus: “Agora basta, Senhor! Tira a minha vida, pois não sou melhor que meus antepassados!” (v. 4b) A desorientação do homem de Deus é tal a ponto de desejar morrer, desde que não seja pelas mãos do poder tirano de Jezabel. O segundo modo de lermos o episódio leva em conta a intenção de quem o escreveu. Aí não se trata mais de fuga, e sim de peregrinação. O ponto final dessa peregrinação não é a marcha para a morte; é o encontro com Deus no monte Horeb (Sinai), onde Deus se encontrou com Moisés, selando a Aliança com seu povo. Nessa peregrinação, Deus sustenta e protege o profeta, mostrando-se muito próximo, tocando-o, convertendo-o, insistindo para que coma e beba, em vista da longa caminhada (vv. 5-7). (Bortolini, 2006)
Se Elias vivesse em nossos dias o mandaríamos a um psiquiatra, porque o que ele tinha era uma grande depressão. Cansado pelo trabalho que Deus lhe havia encomendado, cheio das pessoas e até de si mesmo, angustiado pela perseguição, não encontra outra solução para seus problemas senão a morte. Mas, Deus não o deixa só. Deixa-o dormir, um sono restaurador, velando seu sono, depois por meio de um anjo restaura-lhe as forças alimentando-o com um pão cozido sobre pedras quentes e água. (cf.v. 6)...CONTINUE LENDO NA PÁGINA DE ARTIGOS PELO LINK ABAIXO: http://paroquiadefatimacg.blogspot.com.br/p/artigo-pe-assis.html
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