PEREGRINAÇÃO DA PADROEIRA
Continua a Peregrinação da Padroeira da diocese,
Nossa Senhora da Conceição, por todas as Paróquias e Áreas Pastorais. A
peregrinação teve início no dia 21 de agosto, no encerramento da V Caminhada
das Famílias em Missão, e se estende até o dia 8 de dezembro, dia da festa da
Padroeira na Catedral Diocesana.
Em anexo, o itinerário completo da imagem. Confira
as datas.
O Pe. Francisco Evaristo, da Paróquia de São
Sebastião, na cidade de S. Sebastião de Lagoa de Roça, preparou um material,
Tríduo a Nossa Senhora da Conceição, que pode ser utilizado por qualquer
Paróquia nos dias em que receber a
imagem. Este material também está anexado neste email.
Tríduo para a visitação da Padroeira
da
Diocese de Campina Grande
Nossa Senhora da Conceição
1º Tema: Jesus, modelo de díscipulo fiel!
Chegada
(Silêncio...
Oração pessoal... Refrão meditativo... Música suave).
(Entram os
anjinhos cantando)
A noite desceu e vai-se o dia,
Que nunca nos falte a tua companhia! Ave! Ave! Ave,
Maria! Ave! Ave! Ave, Maria!
Acolhida
Presidente: Queridos
irmãos e irmãs, é com grande alegria que aqui estamos reunidos, expressando
todo o nosso carinho, a nossa devoção e admiração pela nossa querida padroeira,
Imaculada Conceição. Ela é para nós cristãos o modelo perfeito de “discípula
fiel”. Ouvinte da Palavra de Deus e servidora de todos. Por isso tudo, e por
muito mais, ela se tornou para nós a figura “central” na história da salvação,
pois ela é a pessoa que se fez mais próxima da vontade divina, não somente pela
sua maternidade, mas porque soube em todos os momentos de sua vida corresponder
aos anseios de Deus. Por isso, Deus quis escolher Maria para ser a Mãe de seu
Filho Jesus Cristo. Por isso a predestinou, para que desse modo a Mulher
contribuísse para a vida. Com isso, o Anjo a saudou em Nazaré como a Mulher
cheia da graça divina... Vamos, agora, dar início à nossa oração, invocando a
presença da Santíssima Trindade: Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo
Todos:
Amém.
Presidente: Que o olhar amoroso de Deus
Pai, o afeto fraterno de Jesus Cristo e a iluminação do Espírito Santo estejam
convosco.
Todos: Bendito seja o Senhor nosso Deus, que nos reúne na Casa de Maria, morada de Deus, casa de irmãos!
Abertura
(Acendem-se
as velas do altar dedicado à Virgem Maria, devidamente preparada com flores).
Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (Bis)
Vem, não demores mais, oh! Vem nos libertar! (Bis)
Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (Bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)
Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis)
Com a Mãe do Senhor, a nossa louvação! (Bis)
Todas essas coisas em seu coração, (Bis)
Maria meditava, ó recordação! (Bis)
Meditando sobre o tema:
Dirigente: Queridos irmãos e irmãs, o que nos faz ser diferentes
das outras criaturas deste mundo é o nosso forte desejo de querer encontrar com
o nosso próprio Criador... O ser humano deseja encontrar-se com Deus! Sentimos
que só teremos uma compreensão maior sobre a nossa pessoa e o sentido da nossa
existência a partir do momento em que nos encontrarmos com o Senhor, o nosso
Criador. Por isso estamos aqui reunidos para acolher a visita de Nossa Senhora
que nos veio apresentar o seu Filho, o Verbo de Deus, que veio a esse mundo
para nos revelar o amor do Senhor por toda humanidade.
Leitor 01: Por isso, é com muita alegria, no nosso coração,
que acolhemos a visita de Nossa Senhora em nossa Paróquia, momento este, de
esperança e de paz, como sendo fruto da nossa covivência com Deus Pai, por meio
do seu Filho Jesus, no Espírito Santo... Ora, queridos irmãos e irmãs, neste
nosso momento de fé, devoção, onde estamos em clima de oração, vamos refletir
sobre a pessoa de Jesus como sendo modelo
de discípulo para todos nós que desejamos ser seus discípulos. De fato,
Jesus sempre fez a vontade do Pai e, é Nele que devemos ter como modelo para
nossa vida. Mas, afinal de contas, o que é mesmo ser discípulo de Jesus?
Como deve agir um discípulo de Jesus?
Leitor 02: Geralmente quando falamos de sermos discípulos do
Senhor, logo nos vem em mente, os apóstolos e todos aqueles homens e mulheres
que se colocaram no seguimento de Jesus, o Mestre. Contudo, hoje, de maneira
tão particular, somos convidados a enxergar a figura do discípulo, não a partir
daqueles homens e mulheres que seguiram o Senhor, mas a partir do próprio
Cristo, aqui sendo visto como Discípulo
do Pai... Para refletirmos sobre essas coisas é preciso que façamos a
seguinte pergunta: Como Jesus viveu a
condição de discípulo do Pai no mundo?
Leitor 01: Com certeza, o nosso ponto de partida acontece na
infância de Jesus, que está oculta nos evangelhos, e que hoje desperta o
interesse de tantos cristãos que gostariam de conhecer mais coisas a respeito
de Jesus: Como ele viveu? Como ele se
relacionou com os outros? Enfim, como ele experimentou as várias etapas de sua
vida. Mas existe um grande espaço oculto sobre a infância de Jesus até
atingir a sua maturidade, onde somente encontramos apenas um trecho que nos
chama muita atenção: “Jesus desceu
então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2,51-52).
Leitor 02: Com isso, podemos entender que até
atingir a maturidade, Jesus estava aprendendo a ser “humano”, isso acontecia ao
mesmo tempo em que ele buscava manter a sua relação íntima com o Pai por meio
da oração... Ora, é muito interessante percebermos isso, Jesus aprendeu a ser
humano, em Nazaré, como filho do carpinteiro, vindo de uma família pobre, mas
que tinha uma fé profunda num Deus que se coloca em favor dos humilhados...
Leitor 01: É bom aproveitarmos este nosso
momento – na presença do Senhor – para tomarmos
consciência de que o que define uma pessoa não é aquilo que ela pensa sobre as
coisas, mas aquilo que ela faz no mundo, daquilo que ela faz da sua própria
vida. Pois, pode haver uma grande separação entre aquilo que se pensa com
aquilo que se faz. Neste instante, bem que poderíamos contemplar a vida pública
de Jesus, no que se referem as suas escolhas, as suas amizades, as suas
palavras, as visitas feitas nas casas das pessoas e como ele reagia diante
delas quando surgiam interrogações nos seus ensinamentos ou, até mesmo, nos conflitos
e nas rejeições; enfim, somos convidados a contemplar o rumo que ele deu para
sua vida.
Leitor 02: Diante de tal contemplação, devemos perceber o quanto
ele mudou a estrutura da sociedade de sua época com o seu jeito de ser e de
agir no meio do povo. Em outras palavras, como foi que anunciando o Reino de
Deus, ele desmascarou e lutou contra o anti-reino
que estava tão enraizado na vida do povo.
Presidente: Hoje em dia, somos convocados a superar o modelo da
sociedade moderna que nos impôs uma mentalidade onde predomina o egocentrismo,
a ganância pelo poder, que tem como resultado a acentuação da miséria, da
violência e da exclusão social, tendo como pretexto o progresso social. A
sensação que temos é que, ao longo dos anos, passamos por um grande processo de
“desumanização” nas relações humanas. A nossa missão, portanto, consiste em
humanizar essa sociedade (como Jesus se humanizou na história). Mas, em que
consiste a humanidade de Jesus? Com certeza, em viver o Reino do Pai. Mas o que
é o Reino do Pai? Como se descobre? Como se vive? Vive-se através de uma
espiritualidade mais encarnada, ou seja, através de uma relação íntima com o
Pai que se expressa em forma de amor ao próximo. A missão que assumimos no
mundo deve ser nutrida por uma mística diante daquele que nos convocou.
Acolhendo a Palavra de Deus:
Salmo Responsorial 102: “O Senhor é indulgente, é favorável”: a nossa alma
anseia por encontrar o seu Criador, todavia a nossa carne muitas vezes reluta.
Somos enfermos e necessitados de cura e precisamos urgentemente ter um encontro
com Aquele que nos fez e pode nos libertar com a Sua compaixão. As obras de
justiça do Senhor são obras de misericórdia que nos tiram da sepultura para
onde muitas vezes nos encaminhamos. O Senhor nos salva e nos revela os Seus
caminhos para que nós possamos ajudá-lo na salvação de muitos outros. Entoemos,
juntos, com o (a) salmista o salmo 102.
Aclamação ao Evangelho
Evangelho: Lucas 1,39-56.
Para refletir:
“Maria cheia do Espírito Santo”: queridos irmãos e irmãs, o evangelho
de hoje nos revela que Isabel ficou cheia do Espírito Santo quando Maria a
visitou! Assim sendo, a Mãe de Jesus nos ensina que quando levamos Jesus para
as pessoas, elas também ficam cheias do Espírito, por isso, se alegram com a
nossa chegada. Às vezes até podemos achar que somos indispensáveis
e muito importantes para o irmão, contudo, devemos ter consciência de que somos
pontes da graça do Senhor. O Espírito
Santo é quem realiza a obra do Senhor no nosso coração e é quem nos faz sair de
nós mesmos e ir à busca dos que estão necessitados. Sem mesmo percebermos nós
somos instrumentos de Deus na vida dos nossos irmãos e irmãs para que se cumpram
os Seus desígnios e os Seus planos se realizem. Basta que nos ponhamos atentos
e disponíveis, o Senhor nos usa para levarmos consolo, abrigo, alegria e
solidariedade. Maria soube distinguir isto e não perdeu tempo, pôs-se a caminho
das montanhas esquecendo a glória de ser mãe de Deus se fez serva, auxiliadora,
anunciadora e canal da graça do Espírito Santo. Assim, ela foi a primeira a
levar a alegria de Jesus ao mundo! Maria mesma se auto-afirmou ser bem-aventurada,
feliz, cheia de graça! Somos também bem aventurados se acreditamos nas
promessas do Senhor. O Espírito Santo é quem nos ensina a louvar a Deus e
a manifestar gratidão pelos Seus grandes feitos na nossa vida, por isso, também
somos felizes. Assim como visitou Isabel, transmitindo a ela e a João Batista,
o poder do Espírito, Maria hoje, também nos visita e traz para nós o Seu Menino
Jesus, cheio do Espírito Santo que nos ensina a cantar, a louvar, a bendizer a
Deus com os nossos lábios.
Para refletir:
1.
Como a nossa comunidade e a nossa família se
preparam para acolher o Messias?
2.
Que tipo de Messias desejamos e aguardamos para
nossa vida e a vida de todo povo?
Hino
Rezar o Terço.
Benção Final.
O Deus, que olhou para Maria, sua fiel servidora, nos
conceda uma noite tranqüila e a Luz que brilha para sempre. Amém!
Abençoe-nos o Deus todo amoroso, Pai, Filho e Espírito
Santo! Amém!
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Para
sempre seja louvado!
Tríduo para a visitação da Padroeira
da
Diocese de Campina Grande
Nossa Senhora da Conceição
2º Tema: O que é a Igreja?
Chegada
(Silêncio... Oração pessoal... Refrão meditativo...
Música suave). (Entram os anjinhos cantando)
A noite desceu e vai-se o dia, Que nunca nos falte a tua
companhia!
Ave! Ave! Ave, Maria!
Ave! Ave! Ave, Maria!
Presidente: Queridos irmãos e irmãs, sejam todos
bem-vindos! Estamos aqui reunidos em nome do Senhor, na companhia da nossa Mãe
querida, a Virgem Maria. No desejo de querer conhecer melhor a nossa fé no
mistério salvífico de Deus por meio de seu Filho Jesus, bem como, assumir o
nosso papel como discípulos do Senhor. Este, também, é um momento oportuno para
nos confraternizarmos, como uma única família. Estamos aqui reunidos, de
maneira particular, para refletirmos a importância do chamado que o Senhor nos
faz para a evangelização. Refletindo sobre a nossa vocação no mundo, somos
convidados a rever a nossa comunhão, muitas vezes fragmentada por causa da
nossa dureza de coração, e consequentemente, deixamos de lado tudo aquilo que
nos comprometemos com Deus. Vamos,
agora, dar início à nossa oração, invocando a presença da Santíssima Trindade: Em
nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo
Todos:
Amém.
Presidente: Que o olhar amoroso de Deus
Pai, o afeto fraterno de Jesus Cristo e a iluminação do Espírito Santo estejam
convosco.
Todos: Bendito seja o Senhor nosso Deus, que nos reúne na Casa de Maria, morada de Deus, casa de irmãos!
Abertura
(Acendem-se as velas do
altar dedicado à Virgem Maria, devidamente preparada com flores).
Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (Bis)
Vem, não demores mais, oh! Vem nos libertar! (Bis)
Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (Bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)
Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis)
Com a Mãe do Senhor, a nossa louvação! (Bis)
Todas essas coisas em seu coração, (Bis)
Maria meditava, ó recordação! (Bis)
Meditando sobre o tema:
Dirigente: O que é a
Igreja? Se a gente observar direitinho, iremos verificar que parece mais ser
fruto de um grande sonhador. Veja como foi a história de sua fundação: ela foi
confiada a pescadores e seu fundador morreu na cruz como um criminoso,
abandonado até pelos amigos. O que esperar, no futuro, de uma obra assim? Estando próxima sua
paixão, Jesus reuniu os discípulos e lhes deu uma certeza: "Eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, que ficará
para sempre convosco". O Defensor é o Espírito Santo. É por
sua ação que os cristãos se tornam testemunhas de Cristo. Testemunhas
através da vida, com gestos de acolhida e compreensão, de solidariedade e
comunhão. Testemunhas mediante a palavra: é na força do Espírito Santo que
anuncia Jesus Cristo, morto e ressuscitado, presente no mundo com seu dinamismo
libertador. Testemunhas no meio das dificuldades, convictos de que o Espírito
Santo os acompanha: “Acaso vós sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de
Deus habita em vós?”.
Testemunhas pela prática do amor: pessoas que se deixam conduzir pelo Espírito
Santo. O
Espírito Santo foi dado à Igreja para animá-la continuamente. Esta animação
deveria estar presente no coração de cada cristão e que deve contagiar a vida
daqueles que sofrem...
2 Leitor: A Igreja nasce a
partir da fragilidade humana, mas repleta da força do Espírito Santo, que a
orienta, mantendo-a sempre viva e atuante, por meio dos seus. Contudo, quando
contemplamos a vida lá fora, percebemos que, a cada tempo que se passa, se
torna tão difícil e pesada a luta por dias melhores ou por uma sociedade mais
justa e fraterna [...]. Hoje, dificilmente escutamos boas-notícias ou nos
deparamos com pessoas que estão dispostas a dar sua contribuição, mesmo que
seja singela, para a transformação do mundo em que vivemos. Dentro da própria
Igreja, temos dificuldades de encontrar pessoas que estejam dispostas a cender
um tempo da sua vida para a evangelização. Diante dessa situação nós nos
questionamos sobre a Boa-Nova que o Senhor nos revelou. Até que ponto é uma
boa-notícia, que não somente alegra o nosso coração, mas muda radicalmente a
nossa vida?
1 Leitor: Quando recebemos dentro da nossa casa uma boa-notícia, como por
exemplo, o nascimento de uma criança; quando um filho nosso consegue um emprego
ou é aprovado no vestibular, enfim quando acontece algo que alegra a vida
dentro do nosso lar, temos uma forte tendência de querer transmitir ou de
partilhar essa alegria com os nossos vizinhos e amigos, chegamos ao ponto de
promover uma grande festa por causa de tais acontecimentos. Mas isso não
acontece no que se refere a Palavra de Deus. Hoje, somos convidados a refletir
um pouco mais sobre a nossa própria vida e o porquê de não mais se alegrar com
a boa-notícia do Senhor [...].
2 Leitor: O Concílio Vaticano II acentuou que a
Eucaristia é o ponto alto da vida da Igreja. A Igreja vive da Eucaristia, por
ela é alimentada, por ela é iluminada. Ela manifesta e faz crescer a comunhão
dos que crêem em Cristo.Nela recebemos Cristo e somos por Ele recebidos. Nela é
consolidada a unidade dos que a celebram. Porque Cristo nos dá seu Corpo a
comer e seu Sangue a beber, entramos em comunhão sacramental com Ele. São João
Crisóstomo lembra que o pão é transformado em Corpo de Cristo e quem o recebe é
transformado também no Corpo de Cristo, seu Corpo Vivo que é a Igreja.
Hino: Me chamaste.
Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre
seguir e não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma,
é difícil agora viver sem lembrar-me de Ti.
Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor, eu
só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. (bis).
Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta, eu
pensei na fuga esconder-me longe de Ti. Mas tua força venceu e ao final fiquei
seduzido, é difícil agora viver sem saudades de Ti.
Ó Jesus, não me deixe jamais caminhar solitário, pois
conhece a minha fraqueza e meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua
presença, no amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união...
Leitura Bíblica: João 2,1-12.
(Em procissão entra um jovem conduzindo a Palavra de Deus, acompanhado
por duas pessoas carregando as velas).
Para você
animador: Seria interessante
acentuar a importância de cada membro do Grupo de Crisma na participação e na
construção de uma realidade nova, que o Senhor nos propõe. Cada um deve se
reconhecer sujeito, artífice, e não mero destinatário ou espectador da
atividade evangelizadora da Igreja. Como nas bodas de Caná (O milagre
aconteceu, mas teve a participação humana: Jesus disse aos que serviam: “Encham de água esses potes”. Eles encheram os potes até a boca. Depois Jesus disse: “Agora tirem e levem ao mestre-sala”, também na ressurreição de Lázaro e na multiplicação dos
pães, Jesus deixa evidente que todos podem participar do milagre, mesmo com o
pouco de que se é capaz. “Enchei os
jarros de água” ou “Tirai a pedra do
túmulo” é um convite à ação. É um “Mexa-se,
você pode!”. Muito mais do que dividir responsabilidade, é preciso mostrar
que a participação no milagre é motivo de alegria, de honra. Assim será no
coração de quem partilha por gratidão e por amor.
(Seria oportuno colocar
uma jarra aos pés da imagem de Jesus e depois da reflexão convidar pra que cada
grupo - de cada Comunidade - possa colocar um copo d’água contribuindo assim
para que o milagre de Jesus aconteça).
Hino:
Conheço um coração tão manso,
humilde e sereno. Que louva o Pai por revelar seu nome aos pequenos. Que tem o
dom de amar, que sabe perdoar e deu a vida para nos salvar.
Jesus, manda teu Espírito, para
transformar meu coração. (bis)
Às vezes no meu peito bate um coração de pedra, magoado, frio, sem vida, aqui dentro ele me aperta. Não quer saber de amar nem sabe perdoar, quer tudo e não sabe partilhar. Lava, purifica e restaura-me de novo. Serás o nosso Deus e nós seremos o teu povo. Derrama sobre nós a água do amor, o Espírito de Deus, Nosso Senhor.
Palavra conclusiva:
Presidente: Queridos amigos e irmãos na fé. Hoje aprendemos que na
Eucaristia fazemos a experiência do “Encontro com Jesus amor”. O encontro com Cristo Eucaristia é
uma experiência pessoal e íntima, e que supõe o encontro pleno de dois que se
amam. É, portanto, impossível generalizar sobre eles. Porque só Deus conhece os
corações dos homens. Entretanto, sim devemos transluzir em nossa vida, a
transcendência do encontro íntimo com o Amor. É lógico pensar que quem recebe
esta Graça, está em maior capacidade de amar e de servir ao irmão e que, além
disso, alimentado com o Pão da Vida deve estar mais fortalecido para enfrentar
as provações, para encarar o sofrimento, para contagiar sua fé e sua esperança.
Em fim, para levar a feliz término a missão, a vocação, que o Senhor lhe dá.
Se
apreciássemos deveras a “Presença” de Cristo no sacrário, nunca o
encontraríamos sozinho, acompanhado apenas pela lâmpada Eucarística acesa, o
Senhor hoje nos diz a todos e a cada um, o mesmo que disse aos Apóstolos "Com ânsias desejei comer esta Páscoa
convosco” (Lucas 22,15). O Senhor nos espera ansioso para entregar-se a nós
como alimento; somos conscientes disso, de que o Senhor nos espera no Sacrário,
com a mesa celestial servida? E nós, por que o deixamos esperando? Ou é
por acaso, quando vem alguém de visita a nossa casa, o deixamos na sala e
vamos nos ocupar de nossas coisas?
É
exatamente isso o que fazemos em nosso apostolado, quando nos enchemos de
atividades e nos descuidamos na oração diante do Senhor, que nos espera no
Sacrário, preso porque nos "amou até
o extremo" e resulta que, por quem se fez o mundo e tudo o que nele
habita (nós inclusive) encontra-se ali, oculto aos olhos, mas
incrivelmente luminoso e poderoso para saciar todas nossas necessidades.
Benção Final.
O Deus, que olhou para Maria, sua fiel servidora, nos
conceda uma noite tranqüila e a Luz que brilha para sempre. Amém!
Abençoe-nos o Deus todo amoroso, Pai, Filho e Espírito
Santo! Amém!
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Para sempre seja louvado!
Tríduo para a visitação da Padroeira
da
Diocese de Campina Grande
Nossa Senhora da Conceição
3º Tema: Somos uma Igreja Missionária!
Chegada
(Silêncio... Oração pessoal... Refrão meditativo...
Música suave).
(Entram os anjinhos cantando)
A noite desceu e vai-se o dia, Que nunca nos falte a tua
companhia!
Ave! Ave! Ave, Maria!
Ave! Ave! Ave, Maria!
Acolhida
Presidente: Queridos irmãos e irmãs, sejam todos
bem-vindos! Estamos aqui mais uma vez reunidos na companhia de Nossa Senhora da
Conceição, onde iremos meditar sobre a vocação da nossa Igreja que se
fundamenta em ser missionária. Ora, faz algum tempo que aconteceu em
nosso país um grande evento que movimentou a vida de todos cristãos católicos -
com a visita e a participação do Papa Bento XVI – trata-se da V Conferência
Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida- SP. O encontro
teve como finalidade discutir um plano de evangelização a nível continental,
despertando nos cristãos uma nova mentalidade de Igreja, mais missionária,
engajada na luta pela justiça, na defesa dos direitos dos fracos e oprimidos,
na busca de um testemunho autêntico de fé, num mundo marcado pela injustiça e
pela impiedade [...]. De fato,
a Igreja sente a necessidade urgente de recolher as “cinzas” que estão
presentes no coração de cada cristão, substituindo-as por uma “brasa mais
viva”. Despertando em nós um novo ardor missionário, que brota da mensagem de
Deus que está ainda oculta no coração humano. Mas, como fazer isso acontecer? Mas, antes de tratar desse tema vamos, agora, invocar a presença da Santíssima Trindade,
dizendo: Em nome do Pai,
do Filho, e do Espírito Santo
Todos:
Amém.
Presidente: Que o olhar amoroso de Deus
Pai, o afeto fraterno de Jesus Cristo e a iluminação do Espírito Santo estejam
convosco.
Todos: Bendito seja o Senhor nosso Deus, que nos reúne na Casa de Maria, morada de Deus, casa de irmãos!
Abertura
(Acendem-se as velas do
altar dedicado à Virgem Maria, devidamente preparada com flores).
Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (Bis)
Vem, não demores mais, oh! Vem nos libertar! (Bis)
Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (Bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)
Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis)
Com a Mãe do Senhor, a nossa louvação! (Bis)
Todas essas coisas em seu coração, (Bis)
Maria meditava, ó recordação! (Bis)
Hino:
Se tu nos amas, então nos chamas amar é partilhar.
quem ama chama quer atenção.
todo amor termina em vocação. (bis)
Eu sei que fui chamado e sou chamado vocacionado pra fazer a paz. O que eu
preciso é aprender bem mais sobre o jeito de fazer a paz.
Eu sei que a minha vida é bem mais viva quando eu me sinto fazedor da paz.
O que eu preciso é aprender bem mais sobre o jeito de fazer a paz.
Leitura Bíblica: João 14,8-14.
Reflexão/partilha/Meditação.
Meditando sobre o tema:
Leitor 01: O encontro que fazemos com Jesus, gera em nós uma
mudança de mentalidade, faz a gente enxergar a vida de maneira diferente (com o
mesmo olhar de Deus). Com essa vida nova, que ele nos concede, desperta em nós
o desejo de segui-lo, de sermos seus discípulos...
Leitor 02: O desejo de sermos discípulos missionários brota a
partir do encontro e do convite que Jesus nos faz. Esse, por sua vez, se revela
para nós, no meio dos pobres; trata-se de um Deus que se faz povo. Não é por
acaso que ele é chamado de Emanuel, que significa Deus-conosco. Tão diferente
de tudo aquilo que as outras pessoas imaginam ao seu respeito, de um Deus
distante, sobretudo, na vida dos pecadores.
Leitor 01: Hoje em dia, dificilmente alguém consegue enxergar a
presença de Deus, na sua vida quando tudo não caminha bem, pelo contrário, elas
se sentem castigadas por causa de seus erros cometidos. Precisamos,
urgentemente, aprender a enxergar a presença Dele nesses momentos fortes e
cruciais na nossa vida, como Aquele que busca nos ajudar a superar o mal que
existe dentro do nosso coração. Será que é por causa desse tipo de mentalidade,
de um Deus exigente diante do pecador, que nos tornamos incapazes de perdoar ou
ser solidário com aqueles que nos decepcionou?
Leitor 02: Mas de onde tiramos essa certeza de que Deus age assim?
Essa certeza, de que Deus luta em favor dos pecadores, brota quando apreciamos
a Sagrada Escritura. Contemplando a vida pública de Jesus, percebemos de
imediato, o quanto Deus se revela em favor dos pobres, dos sofridos e dos
doentes, e se queremos encontrá-lo, devemos também estar sempre presente no meio
deles.
Leitor 01: Jesus certa vez chegou a contar uma parábola que falava
sobre a atitude de um samaritano diante de um homem caído no meio da estrada,
prestando socorro a um necessitado. Enquanto o sacerdote e o levita não tiveram
o mesmo gesto de solidariedade (mesmo sendo pessoas religiosas) para com o
homem quando ali passavam. (Lucas 10,25-37). Bem que a partir dessa história
poderíamos verificar a nossa própria conduta diante daqueles que estão caídos
no caminho da vida. Passamos adiante ou prestamos o socorro devido?
Leitor 02: Hoje em dia a violência, a fome, a miséria e a doença,
crescem de maneira assustadora. Mas, o que nos chama a atenção não é nem tanto
isso, mas a indiferença das pessoas diante de tais casos, como se fosse algo
natural, algo que já não mais escandaliza. Para superar isso, a Igreja deve se
colocar - diante da sociedade - como sendo a figura do “bom samaritano”, ou
seja, uma Igreja que é reconhecida por todos pela atitude de compaixão e de
misericórdia.
Leitor 01: Isso exige de nós uma mudança drástica. Devemos mudar o
nosso jeito de ser Igreja, bem como a nossa mentalidade de cristão face àquele
que se fez pobre no meio dos pobres. Somente assim, é que poderemos superar uma
mentalidade de cristãos de conveniências (indo ao encontro de Deus quando
necessitamos de algo), para sermos cristãos autênticos que se faz presente no
meio dos necessitados.
Leitor 02: Ser missionário significa, antes de tudo, passar por um
processo de conversão, ou seja, enxergar a vida de uma maneira diferente, a
partir da fé num Deus que se revelou na pessoa de Jesus de Nazaré, em outras
palavras, de um Deus que se fez presente e solidário na vida dos pequenos e dos
pobres.
Para refletir:
·
Ser discípulo de Jesus significa seguir seus
passos, caminhar com ele, conhecer a sua pessoa. Até que ponto conhecemos a
pessoa de Jesus?
·
Como você vem assumindo o seu papel de cristão
no mundo? O que você acha que Deus espera de você?
Partilha
Preces.
Presidente: Irmãos
e irmãs, recebemos com alegria o anúncio da nossa salvação e redenção. Peçamos
a Deus que ouça as orações de todos os que celebram as maravilhas da encarnação
de Cristo: Santificai, Senhor, o vosso povo.
0.
Pelas comunidades cristãs, para que realizem
sempre melhor sua vocação de serviço na busca da verdade e em gestos concretos
de amor, rezemos...
1.
Pelos Ministros da Igreja, para que desempenhem
seu serviço da Palavra, dos Sacramentos e da Comunhão Eclesial com os
sentimentos de Jesus, rezemos...
2.
Por todos nós que
celebramos esta Páscoa, para que possamos encontrar a dimensão familiar da
Eucaristia, a alegria de pertencer a uma comunidade e sermos, juntos, abertos a
todos, rezemos...
Preces espontâneas.
Pai nosso...
Ritos Finais
Oração:
Senhor Deus, nosso Pai e Criador, abençoai e santificai a
nossa MISSÃO!
Como
filhos e filhas vossos, vos suplicamos que nossos passos sigam sempre à tua
direção.
Que sejamos sempre convictos de que a nossa missão é permanente,
e que ela requer de nós total doação.
Tornai nossa mente e nosso coração abertos ao
diálogo, e acolhendo a todos que clamam por mais amor.
Como
uma Igreja firmada nos vossos ensinamentos e no testemunho apostólico, daí- nos
a graça de promovermos e crescermos na comunhão, na participação e na unidade.
Permiti que em nossas comunidades o processo da INICIAÇÃO CRISTÃ seja mais uma
porta que se abre ao caminho que nos leva ao Teu Reino. Que a experiência de
Deus em nossa vida nos dê o discernimento e a fortaleza para o testemunho do
teu amor e da nossa fé, para que todos
tenham vida e vida plenamente. Ajuda-nos a ser teus verdadeiros instrumentos a
serviço da preservação de todos os bens da criação que nos destes por tanto
amor.
NOSSA
SENHORA DA CONCEIÇÃO,
Padroeira da
nossa Diocese,
A ti
clamamos e nos consagramos para que sejais sempre nossa guia no discipulado do
vosso Filho Jesus Cristo e nosso irmão.
Intercedei
por nós, ó Santa Mãe, para que sejamos perseverantes e fiéis Discípulos Missionários
de uma Igreja em PERMANENTE ESTADO DE MISSÃO A SERVIÇO DA VIDA!
Assim seja!
Benção Final.
O Deus, que olhou para Maria, sua
fiel servidora, nos conceda uma noite tranqüila e a Luz que brilha para sempre.
Amém!
Abençoe-nos o Deus todo amoroso,
Pai, Filho e Espírito Santo!
Amém!
Louvado seja nosso Senhor Jesus
Cristo!
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