quarta-feira, setembro 14, 2011

Tríduo para a visitação da Padroeira da Diocese de Campina Grande


PEREGRINAÇÃO DA PADROEIRA
Continua a Peregrinação da Padroeira da diocese, Nossa Senhora da Conceição, por todas as Paróquias e Áreas Pastorais. A peregrinação teve início no dia 21 de agosto, no encerramento da V Caminhada das Famílias em Missão, e se estende até o dia 8 de dezembro, dia da festa da Padroeira na Catedral Diocesana.
Em anexo, o itinerário completo da imagem. Confira as datas.

O Pe. Francisco Evaristo, da Paróquia de São Sebastião, na cidade de S. Sebastião de Lagoa de Roça, preparou um material, Tríduo a Nossa Senhora da Conceição, que pode ser utilizado por qualquer Paróquia nos dias em que receber  a imagem. Este material também está anexado neste email.

Tríduo para a visitação da Padroeira da
Diocese de Campina Grande
Nossa Senhora da Conceição
1º Tema: Jesus, modelo de díscipulo fiel!

Chegada
(Silêncio... Oração pessoal... Refrão meditativo... Música suave).
(Entram os anjinhos cantando)
A noite desceu e vai-se o dia,
Que nunca nos falte a tua companhia! Ave! Ave! Ave, Maria! Ave! Ave! Ave, Maria!

Acolhida

Presidente: Queridos irmãos e irmãs, é com grande alegria que aqui estamos reunidos, expressando todo o nosso carinho, a nossa devoção e admiração pela nossa querida padroeira, Imaculada Conceição. Ela é para nós cristãos o modelo perfeito de “discípula fiel”. Ouvinte da Palavra de Deus e servidora de todos. Por isso tudo, e por muito mais, ela se tornou para nós a figura “central” na história da salvação, pois ela é a pessoa que se fez mais próxima da vontade divina, não somente pela sua maternidade, mas porque soube em todos os momentos de sua vida corresponder aos anseios de Deus. Por isso, Deus quis escolher Maria para ser a Mãe de seu Filho Jesus Cris­to. Por isso a predestinou, para que desse modo a Mulher contribuísse para a vida. Com isso, o Anjo a saudou em Nazaré como a Mulher cheia da graça divina... Vamos, agora, dar início à nossa oração, invocando a presença da Santíssima Trindade: Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo
Todos: Amém.
Presidente: Que o olhar amoroso de Deus Pai, o afeto fraterno de Jesus Cristo e a iluminação do Espírito Santo estejam convos­co.
Todos: Bendito seja o Senhor nosso Deus, que nos reúne na Casa de Maria, morada de Deus, casa de irmãos!

Abertura

(Acendem-se as velas do altar dedicado à Virgem Maria, devidamente preparada com flores).

Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (Bis)

Vem, não demores mais, oh! Vem nos libertar! (Bis)

Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (Bis)

Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)

Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis)

Com a Mãe do Senhor, a nossa louvação! (Bis)

Todas essas coisas em seu coração, (Bis)

Maria meditava, ó recordação! (Bis)


Meditando sobre o tema:
Dirigente: Queridos irmãos e irmãs, o que nos faz ser diferentes das outras criaturas deste mundo é o nosso forte desejo de querer encontrar com o nosso próprio Criador... O ser humano deseja encontrar-se com Deus! Sentimos que só teremos uma compreensão maior sobre a nossa pessoa e o sentido da nossa existência a partir do momento em que nos encontrarmos com o Senhor, o nosso Criador. Por isso estamos aqui reunidos para acolher a visita de Nossa Senhora que nos veio apresentar o seu Filho, o Verbo de Deus, que veio a esse mundo para nos revelar o amor do Senhor por toda humanidade.
Leitor 01: Por isso, é com muita alegria, no nosso coração, que acolhemos a visita de Nossa Senhora em nossa Paróquia, momento este, de esperança e de paz, como sendo fruto da nossa covivência com Deus Pai, por meio do seu Filho Jesus, no Espírito Santo... Ora, queridos irmãos e irmãs, neste nosso momento de fé, devoção, onde estamos em clima de oração, vamos refletir sobre a pessoa de Jesus como sendo modelo de discípulo para todos nós que desejamos ser seus discípulos. De fato, Jesus sempre fez a vontade do Pai e, é Nele que devemos ter como modelo para nossa vida. Mas, afinal de contas, o que é mesmo ser discípulo de Jesus? Como deve agir um discípulo de Jesus?
Leitor 02: Geralmente quando falamos de sermos discípulos do Senhor, logo nos vem em mente, os apóstolos e todos aqueles homens e mulheres que se colocaram no seguimento de Jesus, o Mestre. Contudo, hoje, de maneira tão particular, somos convidados a enxergar a figura do discípulo, não a partir daqueles homens e mulheres que seguiram o Senhor, mas a partir do próprio Cristo, aqui sendo visto como Discípulo do Pai... Para refletirmos sobre essas coisas é preciso que façamos a seguinte pergunta: Como Jesus viveu a condição de discípulo do Pai no mundo?
Leitor 01: Com certeza, o nosso ponto de partida acontece na infância de Jesus, que está oculta nos evangelhos, e que hoje desperta o interesse de tantos cristãos que gostariam de conhecer mais coisas a respeito de Jesus: Como ele viveu? Como ele se relacionou com os outros? Enfim, como ele experimentou as várias etapas de sua vida. Mas existe um grande espaço oculto sobre a infância de Jesus até atingir a sua maturidade, onde somente encontramos apenas um trecho que nos chama muita atenção: Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens (Lucas 2,51-52).
Leitor 02: Com isso, podemos entender que até atingir a maturidade, Jesus estava aprendendo a ser “humano”, isso acontecia ao mesmo tempo em que ele buscava manter a sua relação íntima com o Pai por meio da oração... Ora, é muito interessante percebermos isso, Jesus aprendeu a ser humano, em Nazaré, como filho do carpinteiro, vindo de uma família pobre, mas que tinha uma fé profunda num Deus que se coloca em favor dos humilhados...
Leitor 01: É bom aproveitarmos este nosso momento – na presença do Senhor –  para tomarmos consciência de que o que define uma pessoa não é aquilo que ela pensa sobre as coisas, mas aquilo que ela faz no mundo, daquilo que ela faz da sua própria vida. Pois, pode haver uma grande separação entre aquilo que se pensa com aquilo que se faz. Neste instante, bem que poderíamos contemplar a vida pública de Jesus, no que se referem as suas escolhas, as suas amizades, as suas palavras, as visitas feitas nas casas das pessoas e como ele reagia diante delas quando surgiam interrogações nos seus ensinamentos ou, até mesmo, nos conflitos e nas rejeições; enfim, somos convidados a contemplar o rumo que ele deu para sua vida.
Leitor 02: Diante de tal contemplação, devemos perceber o quanto ele mudou a estrutura da sociedade de sua época com o seu jeito de ser e de agir no meio do povo. Em outras palavras, como foi que anunciando o Reino de Deus, ele desmascarou e lutou contra o anti-reino que estava tão enraizado na vida do povo.
Presidente: Hoje em dia, somos convocados a superar o modelo da sociedade moderna que nos impôs uma mentalidade onde predomina o egocentrismo, a ganância pelo poder, que tem como resultado a acentuação da miséria, da violência e da exclusão social, tendo como pretexto o progresso social. A sensação que temos é que, ao longo dos anos, passamos por um grande processo de “desumanização” nas relações humanas. A nossa missão, portanto, consiste em humanizar essa sociedade (como Jesus se humanizou na história). Mas, em que consiste a humanidade de Jesus? Com certeza, em viver o Reino do Pai. Mas o que é o Reino do Pai? Como se descobre? Como se vive? Vive-se através de uma espiritualidade mais encarnada, ou seja, através de uma relação íntima com o Pai que se expressa em forma de amor ao próximo. A missão que assumimos no mundo deve ser nutrida por uma mística diante daquele que nos convocou.
Acolhendo a Palavra de Deus:
Salmo Responsorial 102: “O Senhor é indulgente, é favorável”: a nossa alma anseia por encontrar o seu Criador, todavia a nossa carne muitas vezes reluta. Somos enfermos e necessitados de cura e precisamos urgentemente ter um encontro com Aquele que nos fez e pode nos libertar com a Sua compaixão. As obras de justiça do Senhor são obras de misericórdia que nos tiram da sepultura para onde muitas vezes nos encaminhamos. O Senhor nos salva e nos revela os Seus caminhos para que nós possamos ajudá-lo na salvação de muitos outros. Entoemos, juntos, com o (a) salmista o salmo 102.

 

Aclamação ao Evangelho

Evangelho: Lucas 1,39-56.

Para refletir:

“Maria cheia do Espírito Santo”: queridos irmãos e irmãs, o evangelho de hoje nos revela que Isabel ficou cheia do Espírito Santo quando Maria a visitou! Assim sendo, a Mãe de Jesus nos ensina que quando levamos Jesus para as pessoas, elas também ficam cheias do Espírito, por isso, se alegram com a nossa chegada.   Às vezes até podemos achar que somos indispensáveis e muito importantes para o irmão, contudo, devemos ter consciência de que somos pontes da graça do Senhor. O Espírito Santo é quem realiza a obra do Senhor no nosso coração e é quem nos faz sair de nós mesmos e ir à busca dos que estão necessitados. Sem mesmo percebermos nós somos instrumentos de Deus na vida dos nossos irmãos e irmãs para que se cumpram os Seus desígnios e os Seus planos se realizem. Basta que nos ponhamos atentos e disponíveis, o Senhor nos usa para levarmos consolo, abrigo, alegria e solidariedade. Maria soube distinguir isto e não perdeu tempo, pôs-se a caminho das montanhas esquecendo a glória de ser mãe de Deus se fez serva, auxiliadora, anunciadora e canal da graça do Espírito Santo. Assim, ela foi a primeira a levar a alegria de Jesus ao mundo! Maria mesma se auto-afirmou ser bem-aventurada, feliz, cheia de graça! Somos também bem aventurados se acreditamos nas promessas do Senhor.  O Espírito Santo é quem nos ensina a louvar a Deus e a manifestar gratidão pelos Seus grandes feitos na nossa vida, por isso, também somos felizes. Assim como visitou Isabel, transmitindo a ela e a João Batista, o poder do Espírito, Maria hoje, também nos visita e traz para nós o Seu Menino Jesus, cheio do Espírito Santo que nos ensina a cantar, a louvar, a bendizer a Deus com os nossos lábios.
Para refletir:

1.       Como a nossa comunidade e a nossa família se preparam para acolher o Messias?
2.       Que tipo de Messias desejamos e aguardamos para nossa vida e a vida de todo povo?

Hino
Rezar o Terço.
Benção Final.

O Deus, que olhou para Maria, sua fiel servidora, nos conceda uma noite tranqüila e a Luz que brilha para sempre. Amém!

Abençoe-nos o Deus todo amoroso, Pai, Filho e Espírito Santo! Amém!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

 

Para sempre seja louvado!

Tríduo para a visitação da Padroeira da
Diocese de Campina Grande
Nossa Senhora da Conceição
2º Tema: O que é a Igreja?
Chegada
(Silêncio... Oração pessoal... Refrão meditativo... Música suave). (Entram os anjinhos cantando)

A noite desceu e vai-se o dia, Que nunca nos falte a tua companhia!

Ave! Ave! Ave, Maria!

Ave! Ave! Ave, Maria!

 Acolhida

Presidente: Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Estamos aqui reunidos em nome do Senhor, na companhia da nossa Mãe querida, a Virgem Maria. No desejo de querer conhecer melhor a nossa fé no mistério salvífico de Deus por meio de seu Filho Jesus, bem como, assumir o nosso papel como discípulos do Senhor. Este, também, é um momento oportuno para nos confraternizarmos, como uma única família. Estamos aqui reunidos, de maneira particular, para refletirmos a importância do chamado que o Senhor nos faz para a evangelização. Refletindo sobre a nossa vocação no mundo, somos convidados a rever a nossa comunhão, muitas vezes fragmentada por causa da nossa dureza de coração, e consequentemente, deixamos de lado tudo aquilo que nos comprometemos com Deus. Vamos, agora, dar início à nossa oração, invocando a presença da Santíssima Trindade: Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo
Todos: Amém.
Presidente: Que o olhar amoroso de Deus Pai, o afeto fraterno de Jesus Cristo e a iluminação do Espírito Santo estejam convos­co.
Todos: Bendito seja o Senhor nosso Deus, que nos reúne na Casa de Maria, morada de Deus, casa de irmãos!

 

Abertura

(Acendem-se as velas do altar dedicado à Virgem Maria, devidamente preparada com flores).

Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (Bis)

Vem, não demores mais, oh! Vem nos libertar! (Bis)

Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (Bis)

Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)

Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis)

Com a Mãe do Senhor, a nossa louvação! (Bis)

Todas essas coisas em seu coração, (Bis)

Maria meditava, ó recordação! (Bis)


Meditando sobre o tema:
Dirigente: O que é a Igreja? Se a gente observar direitinho, iremos verificar que parece mais ser fruto de um grande sonhador. Veja como foi a história de sua fundação: ela foi confiada a pescadores e seu fundador mor­reu na cruz como um criminoso, abandonado até pelos amigos. O que esperar, no futuro, de uma obra assim? Estando próxima sua paixão, Jesus reuniu os discípulos e lhes deu uma certeza: "Eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, que ficará para sempre convosco". O Defensor é o Espírito Santo. É por sua ação que os cristãos se tornam testemu­nhas de Cristo. Testemunhas através da vida, com gestos de acolhida e compreensão, de solidariedade e comunhão. Teste­munhas mediante a palavra: é na força do Espírito Santo que anuncia Jesus Cristo, morto e ressuscitado, presente no mundo com seu dinamismo libertador. Testemunhas no meio das dificul­dades, convictos de que o Espírito Santo os acompanha: “Acaso vós sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”. Testemunhas pela prática do amor:  pessoas que se deixam conduzir pelo Espírito Santo. O Espírito Santo foi dado à Igreja para animá-la continuamente. Esta animação deveria estar presente no coração de cada cristão e que deve contagiar a vida daqueles que sofrem...
2 Leitor: A Igreja nasce a partir da fragilidade humana, mas repleta da força do Espírito Santo, que a orienta, mantendo-a sempre viva e atuante, por meio dos seus. Contudo, quando contemplamos a vida lá fora, percebemos que, a cada tempo que se passa, se torna tão difícil e pesada a luta por dias melhores ou por uma sociedade mais justa e fraterna [...]. Hoje, dificilmente escutamos boas-notícias ou nos deparamos com pessoas que estão dispostas a dar sua contribuição, mesmo que seja singela, para a transformação do mundo em que vivemos. Dentro da própria Igreja, temos dificuldades de encontrar pessoas que estejam dispostas a cender um tempo da sua vida para a evangelização. Diante dessa situação nós nos questionamos sobre a Boa-Nova que o Senhor nos revelou. Até que ponto é uma boa-notícia, que não somente alegra o nosso coração, mas muda radicalmente a nossa vida?
1 Leitor: Quando recebemos dentro da nossa casa uma boa-notícia, como por exemplo, o nascimento de uma criança; quando um filho nosso consegue um emprego ou é aprovado no vestibular, enfim quando acontece algo que alegra a vida dentro do nosso lar, temos uma forte tendência de querer transmitir ou de partilhar essa alegria com os nossos vizinhos e amigos, chegamos ao ponto de promover uma grande festa por causa de tais acontecimentos. Mas isso não acontece no que se refere a Palavra de Deus. Hoje, somos convidados a refletir um pouco mais sobre a nossa própria vida e o porquê de não mais se alegrar com a boa-notícia do Senhor [...].
2 Leitor: O Concílio Vaticano II acentuou que a Eucaristia é o ponto alto da vida da Igreja. A Igreja vive da Eucaristia, por ela é alimentada, por ela é iluminada. Ela manifesta e faz crescer a comunhão dos que crêem em Cristo.Nela recebemos Cristo e somos por Ele recebidos. Nela é consolidada a unidade dos que a celebram. Porque Cristo nos dá seu Corpo a comer e seu Sangue a beber, entramos em comunhão sacramental com Ele. São João Crisóstomo lembra que o pão é transformado em Corpo de Cristo e quem o recebe é transformado também no Corpo de Cristo, seu Corpo Vivo que é a Igreja.
Hino: Me chamaste.
Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre seguir e não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é difícil agora viver sem lembrar-me de Ti.

Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor,  eu

só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. (bis).


Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta, eu pensei na fuga esconder-me longe de Ti. Mas tua força venceu e ao final fiquei seduzido, é difícil agora viver sem saudades de Ti.
Ó Jesus, não me deixe jamais caminhar solitário, pois conhece a minha fraqueza e meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença, no amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união...
Leitura Bíblica: João 2,1-12.
(Em procissão entra um jovem conduzindo a Palavra de Deus, acompanhado por duas pessoas carregando as velas).
Para você animador: Seria interessante acentuar a importância de cada membro do Grupo de Crisma na participação e na construção de uma realidade nova, que o Senhor nos propõe. Cada um deve se reconhecer sujeito, artífice, e não mero destinatário ou espectador da atividade evangelizadora da Igreja. Como nas bodas de Caná (O milagre aconteceu, mas teve a participação humana: Jesus disse aos que serviam: “Encham de água esses potes”. Eles encheram os potes até a boca. Depois Jesus disse: “Agora tirem e levem ao mestre-sala, também na ressurreição de Lázaro e na multiplicação dos pães, Jesus deixa evidente que todos podem participar do milagre, mesmo com o pouco de que se é capaz. “Enchei os jarros de água” ou “Tirai a pedra do túmulo” é um convite à ação. É um “Mexa-se, você pode!”. Muito mais do que dividir responsabilidade, é preciso mostrar que a participação no milagre é motivo de alegria, de honra. Assim será no coração de quem partilha por gratidão e por amor.

(Seria oportuno colocar uma jarra aos pés da imagem de Jesus e depois da reflexão convidar pra que cada grupo - de cada Comunidade - possa colocar um copo d’água contribuindo assim para que o milagre de Jesus aconteça).

Hino:

Conheço um coração tão manso, humilde e sereno. Que louva o Pai por revelar seu nome aos pequenos. Que tem o dom de amar, que sabe perdoar e deu a vida para nos salvar.
Jesus, manda teu Espírito, para transformar meu coração. (bis)

Às vezes no meu peito bate um coração de pedra, magoado, frio, sem vida, aqui dentro ele me aperta.  Não quer saber de amar nem sabe perdoar, quer tudo e não sabe partilhar. Lava, purifica e restaura-me de novo. Serás o nosso Deus e nós seremos o teu povo. Derrama sobre nós a água do amor, o Espírito de Deus, Nosso Senhor.


Palavra conclusiva:
Presidente: Queridos amigos e irmãos na fé. Hoje aprendemos que na Eucaristia fazemos a experiência do Encontro com Jesus amor”. O encontro com Cristo Eucaristia é uma experiência pessoal e íntima, e que supõe o encontro pleno de dois que se amam. É, portanto, impossível generalizar sobre eles. Porque só Deus conhece os corações dos homens. Entretanto, sim devemos transluzir em nossa vida, a transcendência do encontro íntimo com o Amor. É lógico pensar que quem recebe esta Graça, está em maior capacidade de amar e de servir ao irmão e que, além disso, alimentado com o Pão da Vida deve estar mais fortalecido para enfrentar as provações, para encarar o sofrimento, para contagiar sua fé e sua esperança. Em fim, para levar a feliz término a missão, a vocação, que o Senhor lhe dá.
                Se apreciássemos deveras a “Presença” de Cristo no sacrário, nunca o encontraríamos sozinho, acompanhado apenas pela lâmpada Eucarística acesa, o Senhor hoje nos diz a todos e a cada um, o mesmo que disse aos Apóstolos "Com ânsias desejei comer esta Páscoa convosco” (Lucas 22,15). O Senhor nos espera ansioso para entregar-se a nós como alimento; somos conscientes disso, de que o Senhor nos espera no Sacrário, com a mesa  celestial servida? E nós, por que o deixamos esperando? Ou é por acaso,  quando vem alguém de visita a nossa casa, o deixamos na sala e vamos nos ocupar de nossas coisas?
                É exatamente isso o que fazemos em nosso apostolado, quando nos enchemos de atividades e nos descuidamos na oração diante do Senhor, que nos espera no Sacrário, preso porque nos "amou até o extremo" e resulta que, por quem se fez o mundo e tudo o que nele habita (nós inclusive)  encontra-se ali, oculto aos olhos, mas incrivelmente luminoso e poderoso para saciar todas nossas necessidades.

Benção Final.

O Deus, que olhou para Maria, sua fiel servidora, nos conceda uma noite tranqüila e a Luz que brilha para sempre. Amém!

Abençoe-nos o Deus todo amoroso, Pai, Filho e Espírito Santo! Amém!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

Para sempre seja louvado!

Tríduo para a visitação da Padroeira da
Diocese de Campina Grande
Nossa Senhora da Conceição
3º Tema: Somos uma Igreja Missionária!
Chegada
(Silêncio... Oração pessoal... Refrão meditativo... Música suave).
(Entram os anjinhos cantando)
A noite desceu e vai-se o dia, Que nunca nos falte a tua companhia!

Ave! Ave! Ave, Maria!

Ave! Ave! Ave, Maria!

Acolhida


Presidente: Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Estamos aqui mais uma vez reunidos na companhia de Nossa Senhora da Conceição, onde iremos meditar sobre a vocação da nossa Igreja que se fundamenta em ser missionária. Ora, faz algum tempo que aconteceu em nosso país um grande evento que movimentou a vida de todos cristãos católicos - com a visita e a participação do Papa Bento XVI – trata-se da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida- SP. O encontro teve como finalidade discutir um plano de evangelização a nível continental, despertando nos cristãos uma nova mentalidade de Igreja, mais missionária, engajada na luta pela justiça, na defesa dos direitos dos fracos e oprimidos, na busca de um testemunho autêntico de fé, num mundo marcado pela injustiça e pela impiedade [...]. De fato, a Igreja sente a necessidade urgente de recolher as “cinzas” que estão presentes no coração de cada cristão, substituindo-as por uma “brasa mais viva”. Despertando em nós um novo ardor missionário, que brota da mensagem de Deus que está ainda oculta no coração humano. Mas, como fazer isso acontecer? Mas, antes de tratar desse tema vamos, agora, invocar a presença da Santíssima Trindade, dizendo: Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo

Todos: Amém.
Presidente: Que o olhar amoroso de Deus Pai, o afeto fraterno de Jesus Cristo e a iluminação do Espírito Santo estejam convos­co.
Todos: Bendito seja o Senhor nosso Deus, que nos reúne na Casa de Maria, morada de Deus, casa de irmãos!

 

Abertura

(Acendem-se as velas do altar dedicado à Virgem Maria, devidamente preparada com flores).

Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (Bis)

Vem, não demores mais, oh! Vem nos libertar! (Bis)

Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (Bis)

Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)

Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis)

Com a Mãe do Senhor, a nossa louvação! (Bis)

Todas essas coisas em seu coração, (Bis)

Maria meditava, ó recordação! (Bis)


Hino:

Se tu nos amas, então nos chamas amar é partilhar.

quem ama chama quer atenção.

todo amor termina em vocação. (bis)


Eu sei que fui chamado e sou chamado vocacionado pra fazer a paz. O que eu preciso é aprender bem mais sobre o jeito de fazer a paz.
Eu sei que a minha vida é bem mais viva quando eu me sinto fazedor da paz. O que eu preciso é aprender bem mais sobre o jeito de fazer a paz.
Leitura Bíblica: João 14,8-14.
Reflexão/partilha/Meditação.
Meditando sobre o tema:
Leitor 01: O encontro que fazemos com Jesus, gera em nós uma mudança de mentalidade, faz a gente enxergar a vida de maneira diferente (com o mesmo olhar de Deus). Com essa vida nova, que ele nos concede, desperta em nós o desejo de segui-lo, de sermos seus discípulos...
Leitor 02: O desejo de sermos discípulos missionários brota a partir do encontro e do convite que Jesus nos faz. Esse, por sua vez, se revela para nós, no meio dos pobres; trata-se de um Deus que se faz povo. Não é por acaso que ele é chamado de Emanuel, que significa Deus-conosco. Tão diferente de tudo aquilo que as outras pessoas imaginam ao seu respeito, de um Deus distante, sobretudo, na vida dos pecadores.
Leitor 01: Hoje em dia, dificilmente alguém consegue enxergar a presença de Deus, na sua vida quando tudo não caminha bem, pelo contrário, elas se sentem castigadas por causa de seus erros cometidos. Precisamos, urgentemente, aprender a enxergar a presença Dele nesses momentos fortes e cruciais na nossa vida, como Aquele que busca nos ajudar a superar o mal que existe dentro do nosso coração. Será que é por causa desse tipo de mentalidade, de um Deus exigente diante do pecador, que nos tornamos incapazes de perdoar ou ser solidário com aqueles que nos decepcionou?
Leitor 02: Mas de onde tiramos essa certeza de que Deus age assim? Essa certeza, de que Deus luta em favor dos pecadores, brota quando apreciamos a Sagrada Escritura. Contemplando a vida pública de Jesus, percebemos de imediato, o quanto Deus se revela em favor dos pobres, dos sofridos e dos doentes, e se queremos encontrá-lo, devemos também estar sempre presente no meio deles.
Leitor 01: Jesus certa vez chegou a contar uma parábola que falava sobre a atitude de um samaritano diante de um homem caído no meio da estrada, prestando socorro a um necessitado. Enquanto o sacerdote e o levita não tiveram o mesmo gesto de solidariedade (mesmo sendo pessoas religiosas) para com o homem quando ali passavam. (Lucas 10,25-37). Bem que a partir dessa história poderíamos verificar a nossa própria conduta diante daqueles que estão caídos no caminho da vida. Passamos adiante ou prestamos o socorro devido?
Leitor 02: Hoje em dia a violência, a fome, a miséria e a doença, crescem de maneira assustadora. Mas, o que nos chama a atenção não é nem tanto isso, mas a indiferença das pessoas diante de tais casos, como se fosse algo natural, algo que já não mais escandaliza. Para superar isso, a Igreja deve se colocar - diante da sociedade - como sendo a figura do “bom samaritano”, ou seja, uma Igreja que é reconhecida por todos pela atitude de compaixão e de misericórdia.
Leitor 01: Isso exige de nós uma mudança drástica. Devemos mudar o nosso jeito de ser Igreja, bem como a nossa mentalidade de cristão face àquele que se fez pobre no meio dos pobres. Somente assim, é que poderemos superar uma mentalidade de cristãos de conveniências (indo ao encontro de Deus quando necessitamos de algo), para sermos cristãos autênticos que se faz presente no meio dos necessitados.
Leitor 02: Ser missionário significa, antes de tudo, passar por um processo de conversão, ou seja, enxergar a vida de uma maneira diferente, a partir da fé num Deus que se revelou na pessoa de Jesus de Nazaré, em outras palavras, de um Deus que se fez presente e solidário na vida dos pequenos e dos pobres.
Para refletir:
·         Ser discípulo de Jesus significa seguir seus passos, caminhar com ele, conhecer a sua pessoa. Até que ponto conhecemos a pessoa de Jesus?
·         Como você vem assumindo o seu papel de cristão no mundo? O que você acha que Deus espera de você?
Partilha

Preces.
Presidente: Irmãos e irmãs, recebemos com alegria o anúncio da nossa salvação e redenção. Peçamos a Deus que ouça as orações de todos os que celebram as maravilhas da encarnação de Cristo: Santificai, Senhor, o vosso povo.

0.       Pelas comunidades cristãs, para que realizem sempre melhor sua vocação de serviço na busca da verdade e em gestos concretos de amor, rezemos...
1.       Pelos Ministros da Igreja, para que desempenhem seu serviço da Palavra, dos Sacramentos e da Comunhão Eclesial com os sentimentos de Jesus, rezemos...
2.       Por todos nós que celebramos esta Páscoa, para que possamos encontrar a dimensão familiar da Eucaristia, a alegria de pertencer a uma comunidade e sermos, juntos, abertos a todos, rezemos...

Preces espontâneas.
Pai nosso...
Ritos Finais
Oração:
Senhor Deus, nosso Pai e Criador, abençoai e santificai a nossa MISSÃO!
                Como filhos e filhas vossos, vos suplicamos que nossos passos sigam sempre à tua direção.
                    Que sejamos sempre convictos de que a nossa missão é permanente,
e que ela requer de nós total doação.
             Tornai nossa mente e nosso coração abertos ao diálogo, e acolhendo a todos que clamam por mais amor.                   
                   Como uma Igreja firmada nos vossos ensinamentos e no testemunho apostólico, daí- nos a graça de promovermos e crescermos na comunhão, na participação e na unidade. Permiti que em nossas comunidades o processo da INICIAÇÃO CRISTÃ seja mais uma porta que se abre ao caminho que nos leva ao Teu Reino. Que a experiência de Deus em nossa vida nos dê o discernimento e a fortaleza para o testemunho do teu amor e da nossa fé,  para que todos tenham vida e vida plenamente. Ajuda-nos a ser teus verdadeiros instrumentos a serviço da preservação de todos os bens da criação que nos destes por tanto amor.

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO,
Padroeira da nossa Diocese,
A ti clamamos e nos consagramos para que sejais sempre nossa guia no discipulado do vosso Filho Jesus Cristo e nosso irmão.
Intercedei por nós, ó Santa Mãe, para que sejamos perseverantes e fiéis Discípulos Missionários de uma Igreja em PERMANENTE ESTADO DE MISSÃO A SERVIÇO DA VIDA!
Assim seja!
Benção Final.
O Deus, que olhou para Maria, sua fiel servidora, nos conceda uma noite tranqüila e a Luz que brilha para sempre.
Amém!
Abençoe-nos o Deus todo amoroso, Pai, Filho e Espírito Santo!
Amém!
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

Para sempre seja louvado!

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